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Caravana da Guerreira sofre com falta de coordenador

Depois de um início que ameaçava juntar ao menos seu eleitorado, os atos de pré-campanha de Roseana Sarney migraram de salões de festas para varandas e até quintais para “lotar”. Da loja maçônica de Santa Inês, quando começou, até os quintais de Presidente Dutra, a Caravana vem só minguando para tentar encher.

O motivo da falta de público, segundo os próprios sarneyzistas é falta de articulação com as lideranças locais aliadas ao clã.

Os principais articuladores de Roseana hoje estão afastados, por diferentes motivos. João Alberto ficou incomodado de ter sido tirado do comando do partido. Ex-governador, ele se vê agora obrigado a encerrar a carreira política sem nenhuma pompa ou ao menos com a deferência que acha que merecia dos Sarney.

O ex-senador Chiquinho Escórcio é profundo conhecedor dos interiores maranhenses. E possui cargo no governo Temer, o que lhe permite viajar. Mas desde que postulou seu nome como vice foi escanteado por Roseana.

Fernando Sarney é, dos mais experientes, quem ainda mantém boa relação com a ex-governadora. No entanto, parece faltar-lhe apetite para o embate. Enquanto a irmã se espremia em varandas pelo interior do estado, ele curtiu os 30 dias da Copa na Rússia, como dirigente da CBF e, agora, suas merecidas férias.

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