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Uma eleição para homens e mulheres de grupo

2018 tem tudo para ser um ano muito difícil. Nas eleições nacionais e também aqui. Mesmo bem avaliado, o governador Flávio Dino vai para o que parece ser a batalha final contra a oligarquia.Não à toa, o próprio Sarney trouxe seu título novamente a São Luís, depois de quase 30 anos.

As adversidades, todos sabem, são melhor enfrentadas em grupo. Quando marchou unida em 2014, a oposição de então alcançou uma vitória histórica sobre os Sarney. Vários políticos de longa carreira enfiaram suas aspirações pessoais no saco em nome de um projeto maior. Passados quatro anos, não seria diferente. No entanto, alguns decidiram por si que “agora é minha vez”.

É o caso de Zé Reinaldo, que decidiu ao alto de seus 80 anos que agora teria de ser senador. Não tentou construir essa posição. Não combinou isso com os outros membros do próprio grupo governista. Como se vê agora, não combinou isso sequer com um partido que lhe desse legenda. Esperou apenas a indicação magnânima do governador.

Weverton Rocha e Carlos Brandão foram construindo suas posições dentro da coligação. Conquistaram suas vagas na chapa de 2018 por méritos próprios, construindo um consenso com outros partidos e tornando sua posição quase “natural”.

Zé Reinaldo considerava uma humilhação ter de fazer o mesmo, mas está descobrindo da forma mais dura que a política do Maranhão não se faz mais por indicação.

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