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Investigado, Temer se reúne na surdina com diretor da PF indicado por Sarney

Pegou mal o segundo encontro que o presidente Michel Temer (MDB) teve em apenas um mês com o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, sem a presença do ministro da Justiça, a quem Segóvia é subordinado.

Investigado pela PF, Temer se reuniu com Segóvia três dias antes de entregar as respostas às 50 perguntas feitas pela polícia no inquérito que apura se o presidente recebeu propina durante negociações de um decreto sobre o setor de portos.

O presidente da OAB, Cláudio Lamachia, criticou os encontros reservados, já que as reuniões sugerem falta de transparência e isenção de Temer.

*Ligações perigosas com Sarney*

É forte a especulação de que Fernando Segóvia teria assumido o comando da PF após indicação de José Sarney. O oligarca maranhense é um dos principais aliados de Temer e teria feito lobby por Segóvia – ex-superintendente da PF no Maranhão durante o governo Roseana Sarney (MDB) – supostamente com o objetivo de blindar políticos e frear investigações.

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