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Sarney teria vazado processo judicial que foi arquivado contra Pedro Fernandes antes de vetá-lo

Antes de pedir o veto do nome de Pedro Fernandes no Ministério do Trabalho, José Sarney teria usado sua influência nos Poderes de Brasília para vazar informação sobre investigação mantida sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o parlamentar maranhense.

Além de tentar conversar com Fernandes e trocar a nomeação no Ministério do Trabalho pelo apoio do PTB no Maranhão à candidatura da sua filha, Roseana, ao governo do estado, José Sarney, com a negativa do deputado, partiu então para o Plano B: queimar o nome de Fernandes com a opinião pública.

Só que o tiro acabou saindo pela culatra, já que o processo que tratava de ação por suposto crime de peculato cometido em 2008, quando Pedro Fernandes supostamente teria nomeado um funcionário fantasma para seu gabinete na Câmara dos Deputados, foi arquivado por falta de elementos indicativos da prática de crime em 19 de dezembro de 2017.

Como seus dois primeiros planos deram errado, José Sarney teve que se expor nacionalmente como o responsável por vetar Pedro Fernandes por pura perseguição política, pois o deputado maranhense é aliado do governador Flávio Dino, adversário do oligarca no estado.

Pior para Sarney, que iniciou o ano de 2018 sofrendo uma série de bombardeios da imprensa e da opinião pública por sua conduta coronelista e perseguidora.

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