Desesperada com a iminente derrota na eleição do Tribunal de Justiça do Maranhão, a desembargadora Nelma Celeste Sarney perdeu as estribeiras, e, consequentemente, deixou escapar de suas mãos a presidência do tribunal.

Ao compactuar com os ataques ao adversário José Joaquim, a desembargadora Sarney nivelou a disputa por baixo, e lacrou o próprio destino. Logo ela, a mais fragilizada por suspeitas e controvérsias que depõem, inclusive, contra a reputação do judiciário do Maranhão.

O vazamento da imagem acima, de uma caminhonete supostamente utilizada pela desembargadora-corregedora Anildes Cruz para transportar um carregamento de uísque para a família de José Joaquim, divulgada por blogueiros financiados nos porões do cartório de Ricardo Gonçalves, foi um tiro no pé da cunhada de José Sarney.

Se ainda existia alguma dúvida sobre a sucessão no Palácio Clovis Bevilacqua, esta se desfez depois da última cartada do grupo de Nelma; não contra o desembargador adversário, mas contra todo o pleno do judiciário local.

Pelo menos essa é avaliação de 2/3 dos desembargadores maranhenses.