Outro lado: Em nota, Sindeducação esclarece situação de greve

Em relação à matéria: Greve dos professores não tem adesão e presidente do Sindeducação é desmoralizada, veiculada por este blog no dia 15 de agosto, o Sindeducação esclarece que a greve foi deliberada em Assembleia Geral pela categoria de professores no dia 27 de maio. A decisão da categoria é soberana.

Com informações manipuladas e favoráveis à cúpula de Edivaldo Holanda Júnior, este blog diz que apenas 11 escolas estão paralisadas e que a categoria deliberou pelo movimento paredista influenciada pelos delírios da presidente do Sindicato dos Professores (Sindeducação), Elisabeth Castelo Branco.

No total, mais de 150 escolas estão paralisadas, porém algumas estão funcionando somente com professores contratados (seletivados) e, os mesmo estão sendo obrigados a acompanhar mais de uma turma. Um estratagema do governo municipal, visando demonstrar que o sistema educacional não foi afetado pelo movimento de resistência dos professores.

Por dois meses, a súcia de Edivaldo Holanda Júnior se manteve alheia ao anúncio da greve e, preferiu fingir que nada estava acontecendo. O chefe do poder executivo municipal é responsável por administrar os interesses da cidade, empreendendo a gestão da coisa pública. Porém, o prefeito de São Luís gerencia a capital maranhense sob uma política de descaso, austeridade e egocentrismo. Diante de suas grandes responsabilidades, o pedetista tem se mostrado incoerente e despreparado para o cargo, bem como para administração da relação com os servidores públicos. Em se tratando da educação, a situação é alarmante.

Na terceira greve da categoria, Edivaldo Júnior continua adotando a postura de se eximir, negar direitos aos trabalhadores da educação e, seus esforços políticos continuam sendo a derrubada da presidente do Sindeducação, pois a mesma é a única líder do movimento sindical que mantém força e audácia para cobrar reponsabilidades do poder público.

Com o início da greve, o secretário de Educação, professor Raimundo Moacir Feitosa, tem percorrido os espaços midiáticos para colocar em prática a estratégia de infamar a imagem da professora Elisabeth Castelo Branco, com intuito de desmoralizar a líder sindical. O titular da secretaria além de enterrar sua imagem pública, pois vem demonstrando incompetência e despreparo na condução da pasta, também tem cometido uma série de atropelos por causa do seu instinto reacionário. Edivaldo Holanda Júnior, mais uma vez foi infeliz na escolha de um secretário de Educação. Pois, o mesmo não consegue manter um diálogo coerente com os educadores.

A matéria veiculada neste blog reafirma e fortalece a imagem da presidente do Sindeducação, visto que a mesma está sob a mira de fogo do Palácio La Ravardiére, pois sua bravura, competência e expressividade tem incomodado o poder executivo.

Outro equívoco na postagem deste blog é o fato de que a greve teria sido decretada ilegal, a informação não é verídica. O amadorismo da equipe de assessoria jurídica da prefeitura de São Luís ajuizou ação em uma instância que não procede a competência para efeito de decisão. Cabe esclarecer que o Desembargador Ricardo Duailibe proferiu decisão no sentido de requerer a suspensão do movimento grevista, por considerar o serviço essencial para a sociedade, porém o magistrado acatou o pedido da assessoria jurídica do Sindeducação e encaminhou o processo para instância de competência.

Ao levantar a acusação de que a representante da categoria é intransigente e de que é necessário que outras lideranças do professorado assumam a comissão da mesa de negociação, o governo municipal está pedindo que a comissão seja composta por professores que “compreendam” que há dinheiro para permitir evasão fiscal por parte de aliados do governo, mas, não há dinheiro para investir na valorização dos profissionais do magistério.

O discurso de que a greve é algo pessoal e tem intenções política partidária, ou mesmo que é uma ação extremista, demonstra incongruência e insipiência do executivo municipal que, ao invés de abrir o diálogo com os professores, prefere atacar a legitimidade da luta dos profissionais do magistério. A justificativa de crise, sem precedentes, não se aplica às reivindicações da categoria, uma vez que o recurso do FUNDEB foi reajustado com o mesmo índice pleiteado pelos docentes que é de 7,64%, conforme o percentual nacional.

A realidade das escolas é algo visível e incontestável. Quem conhece o cenário de abandono da Educação pública são os professores e alunos, ambos merecem respeito. Verás que um professor não foge à luta. Respeito e valorização, já! #agoraégreve

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