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A manobra política que existe por trás do posicionamento de Eliziane a favor do impeachment

Por trás do voto da deputada federal Eliziane Gama a favor do impeachment existem interesses muito maiores que o desejo de tirar a presidente Dilma Rousseff da presidência da República. Na verdade, a “irmã” em seu mandato na Câmara pouco se interessou pela política nacional e suas intervenções são raras. O desejo dela de fato é disputar a Prefeitura de São Luís com uma aliança forte capaz de conseguir a vitória e o PSDB faz parte desse plano.

A parlamentar percebeu que a sua queda vertiginosa nas pesquisas tem três motivos principais: O crescimento de Edivaldo, a exposição do prefeito na mídia e o seu isolamento político. Diante dessa situação a deputada resolveu se movimentar e seu alvo principal agora é o PSDB.

Percebendo o momento turbulento que o ninho tucano vive desde a derrota de João Castelo em 2012, a deputada tenta articular uma aliança com o PSDB à ideia é oferecer a vaga de vice em sua chapa. Para isso tem seguido a doutrina dos tucanos, se rebelando contra o atual governo e acatando todas as determinações do partido na Câmara Federal. O voto de Eliziane Gama a favor do impedimento de Dilma faz parte desse acordo para uma possível aliança.

A pesquisa Escutec mostrou a deputada que o PSDB acrescentaria em número de votos, além é claro, do interesse no tempo de propaganda eleitoral nas eleições de outubro.

O problema é que o “tiro pode sair pela culatra” já que a deputada vem recebendo duras críticas nas redes sociais. Depois de ser enquadrada por Flávio Dino, Márcio Jerry e Robson Paz a nobre parlamentar discutiu com um perfil fake da presidente Dilma Rousseff (Dilma Bolada), no Twitter, que a chamou de golpista. Como resposta a “irmã” tuitou. “Nem Cunha, nem Temer, nem Renan. Sou contra a corrupção. Sou a favor do impeachment e a favor do povo brasileiro”.

Quem não se lembra das críticas dela ao prefeito João Castelo (PSDB) nas eleições em 2012? E agora, mostra-se inclinada a compor chapa com o líder tucano. No entanto, a pré-candidata se não puder ter Castelo como companheiro de chapa, teria outras opções como o suplente de senador e ex-deputado federal Pinto Itamaraty e o vereador Dr. Gutemberg Araújo (ambos do PSDB).

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