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História mostra que advocacia maranhense não aceita cabrestos

Verdade 98

A história mostra que a advocacia maranhense não se submete a pressões externas, especialmente quando elas vêm do Palácio dos Leões.

O histórico recente das votações ocorridas na seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil mostra que a advocacia maranhense não se deixa levar por pressões externas, especialmente quando elas vêm do Palácio dos Leões.

Os três últimos presidentes eleitos da entidade foram nomes que contrariavam os interesses do então governador Flávio Dino. Thiago Diaz e Kaio Saraiva são frutos dessa resistência ao que os rugidos palacianos tentavam impor.

No início do próximo ano, a OAB/MA escolherá um novo presidente, mas antes disso ocorrerá a inédita votação da classe para a escolha de um representante no Tribunal de Justiça do Maranhão, através do dispositivo do Quinto Constitucional.

Um novo capítulo desta novela será escrito na próxima terça-feira (16), após toda a confusão que envolveu o processo desde seu início, com os 36 candidatos, até a primeira formação da lista duodécima – que deixou de fora o advogado e empresário Flávio Costa, preferido dos Leões.

O resultado comprova, novamente, que os advogados e advogadas do Maranhão têm vontade própria e a fazem valer, independentemente do que apregoam os intentos do governador de turno.

A ausência de Flávio Costa entre os 12 nomes, apesar da forte atuação do executivo estadual, motivou o grupo que o cerca a provocar o novo pleito da próxima semana. Seguindo a tradição que vem de longe, o resultado será o mesmo experimentado no final do mês passado.

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