CONFUSÃO

Extinção de cargos deflagra nova crise entre PRF e Flávio Dino

A relação entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), desandou de vez.

Após a indicação e recuo do nome de Edmar Camata para a diretoria-geral da corporação, foi a extinção de 101 cargos na instituição que gerou um novo atrito entre a categoria e o chefe da pasta sob a qual a PRF está subordinada.

Um grupo autointitulado “policiais rodoviários federais progressistas” escreveu uma carta denunciando o fato e argumentando que, com a medida, algumas atividades do órgão se tornarão inviáveis.

A medida foi vista como uma tentativa de “desbolsonarização” pelos autores da carta anônima. Os policiais dizem sofrer preconceito, do público e do governo Lula, por serem associados ao bolsonarismo.

Segundo a carta, o corte promovido por Dino esvaziou a Diretoria-Executiva e Diretoria de Inteligência da PRF. A reestruturação afeta o salário dos servidores de carreira, já que eles recebem a mais por ocuparem cargos de coordenação ou chefia.

“Não difere em nada do que o presidente anterior fez com outras Instituições como FUNAI, INCRA, Palmares, e muitas outras. (…) É ver o nosso legado no lixo, por um preconceito que aprendemos a tolerar da população, mas sempre esperamos que seja visto de forma mais técnica pelos nossos gestores”, diz o documento.

Com informações do Metrópoles

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