rede lucrativa

Escola Comunitária do Jardim Tropical recebeu R$ 3,3 milhões na gestão Julinho

O Marrapá segue investigando uma rede lucrativa de “Escolas Comunitárias”, que, sem que os pais dos alunos saibam, rende milhões de reais e tem motivado “os donos” a buscar cada vez mais alunos.

Os pais desses alunos não sabem que os dados dos seus filhos matriculados nessas escolas têm rendido mais de R$ 5 mil reais a Escola por cada aluno.

Após revelarmos o contrato de mais de R$ 2 milhões de uma “escolinha” do Turiuba, agora é a vez do Instituto Arca de Noé, entidade que tem como presidente Alyne Dayse Rocha Silva e que pode revelar um grande negócio de família, onde outros membros também mantêm “escolas comunitárias” em bairros carentes e recebem valores milionários da Prefeitura.

De acordo com o Portal da Transparência, só este ano o Instituto Arca de Noé já recebeu R$ 730 mil reais. Sendo o primeiro pagamento de R$ 403 mil reais no dia 31 de janeiro e o segundo pagamento no dia 28 de abril, no valor de R$ 327 mil reais.

No Diário Oficial, consta que a entidade receberá até o final do ano R$ 1,310 milhões de reais pelas matrículas de 253 alunos.

Vale lembrar que no ano passado, essa mesma “escolinha comunitária” recebeu mais de R$ 917 mil reais e em 2021, o valor ultrapassou a casa dos R$ 1,7 milhões de reais.

Ao todo, só na gestão do prefeito Dr. Julinho, o Instituto Arca de Noé já recebeu mais de R$ 3,3 milhões de reais, recurso do Fundeb transferido pela Prefeitura diretamente para a “Escolinha”.

O Marrapá segue investigando e já obteve a informação de que funcionários da Semed que deveriam fiscalizar esses recursos e dados, sabendo da fatia lucrativa que é, também mantêm “Escolas Comunitárias” em nome de familiares.

Sobre o Instituto Arca de Noé, além dos valores milionários recebidos pela Prefeitura equivalente a mais de R$ 5 mil por aluno, a Escola ainda cobra o valor de R$ 50 reais aos pais de cada aluno matriculado.

O caso foi encaminhado ao Ministério Público.

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