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Desculpa de Josimar faz lembrar episódio dos “anões do orçamento”

A desculpa usada pelo deputado federal licenciado Josimar de Maranhãozinho para justificar o pagamento de todas as suas emendas pelo governo Jair Bolsonaro faz lembrar do argumento usado pelo finado deputado João Alves Almeida, líder dos anões do orçamento, para justificar sua fortuna exorbitante no início da década de noventa.

Na época, investigado por uma CPI que apurava fraudes no Orçamento da União, o político baiano alegou que tinha “muita sorte”, a ponto de ganhar várias vezes na loteria.

Sorte não é problema para Josimar. Cearense, o político de pequena estatura e pertencente ao baixo clero do Congresso fez fortuna desde que comandou a prefeitura da minúscula Maranhãozinho, cidade de 14 mil habitantes.

Dono no PL no estado, ele hoje dá as cartas em dezenas de prefeituras nas margens da BR 316 e sonha em chegar ao Palácio dos Leões em 2022.

Para isso, a esposa e aliados de Josimar querem enfiar as garras em colégios eleitorais estratégicos na eleição deste ano. Além de São Luís, as cidades de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Santa Inês, Vargem Grande são alvos do campeão de emendas.

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