Exaltando a chegada de novos institutos federais de Educação ao Maranhão e atribuindo a conquista à parceria do Governo Federal com a gestão de Carlos Brandão (PSB), o deputado estadual Rafael (PSB) deixou o inconsciente falar mais alto outra vez.

Se, na semana passada, o discurso atingiu diretamente ao ex-governador Flávio Dino, dizendo que “Timon só entrou no mapa do Maranhão” após a ascensão de Brandão, a fala de quarta-feira (13) acertou em Felipe Camarão (PT), secretário estadual de Educação (Seduc) desde os governos dinistas até os dias atuais.

“Quando este Governo, liderado hoje pelo governador Carlos Brandão, assumiu o Estado, nós não tínhamos escola em tempo integral, nosso IDEB era um dos piores do país, e hoje a gente tem uma rede ampla, complexa, estruturada de tempo integral e profissionalizante, e nós saltamos em muito a nossa nota no IDEB”, disse o parlamentar na tribuna, esquecendo-se de que os resultados negativos aos quais se referia teriam ingerência direta de Camarão, enquanto titular da Seduc.

A insistência em fraturar relações com aliados históricos, a exemplo do novo ministro do STF e do atual secretário de Educação, pode custar o cobiçado apoio da Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV) à sua aventura política em Timon, por onde se posta como pré-candidato a prefeito.