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Abin de Bolsonaro espionou adversários ilegalmente

A Polícia Federal desencadeou uma operação nesta sexta-feira contra o suposto uso irregular de um software de geolocalização pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro. Dois servidores foram detidos preventivamente, além da realização de 25 ações de busca e apreensão.

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cinco servidores da agência foram afastados de seus cargos, incluindo Paulo Maurício Fortunato Pinto, ex-secretário de planejamento e gestão da Abin, que também ocupou o cargo de diretor de operações de inteligência no governo anterior.

Segundo a PF, a Abin teria utilizado o software de geolocalização de forma ilegal para monitorar a localização de indivíduos, sem a devida autorização judicial. O sistema, denominado “FirstMile”, foi adquirido em dezembro de 2018 da empresa israelense Cognyte.

Em março deste ano, uma sindicância foi instaurada pela própria Abin e as conclusões foram compartilhadas com a PF e o STF. De acordo com a agência, o sistema deixou de ser utilizado em maio de 2021.

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