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Waldir Maranhão acompanha petistas nas andanças pelo Estado pensando em 2018

O deputado Waldir Maranhão (PP) trilhou pelo estado durante o período de carnaval acompanhado por um grupo de petistas. Maranhão insinua uma candidatura ao Senado em 2018. Quer o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB). Por outro lado, vislumbra deixar o partido para ampliar o horizonte de uma candidatura viável.

Depois da tentativa de sustar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Waldir Maranhão se aproximou do governador Flávio Dino. Foi bom também para obter simpatias do PT e derrubar relutâncias no diretório estadual. No momento, os petista sem mobilizam no Processo de Eleições Diretas para renovar os diretórios municipais. O PED determina rumos do partido.

Vice-presidente da Câmara na era Eduardo Cunha, a quem substituiu após afastamento e consequente prisão do então presidente, o deputado maranhense viu sua curva de ascendência se inclinar para o sentido inverso na dinâmica da política nacional. Denúncias de nepotismo, recebimento de salário irregular, entre outras, causaram danos à trajetória política de Maranhão.

O PP está entre os partidos da base do presidente Michel Temer. Mesmo integrante da base, o deputado do PP não desfruta do prestígio junto ao governo do PMDB. Maranhão até indicou um nome para ocupar a superintendência do IPHAN no estado. Perdeu a vaga para Sarney, de quem foi aliado nos primeiros momentos da sua história política.

O propósito de trocar o PP pelo PT tem rejeição interna de petistas. O flerte de Waldir Maranhão com o partido de Lula é conjeturado a ponto de ser dado como certo o ingresso do parlamentar nas fileiras petistas. Sem nomes para disputar o Senado, o tempo do PT na propaganda é o primeiro ponto de cobiça do deputado. Mas tudo pode não passar de um ensaio para verificar viabilidades.

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