SUCESSÃO

Protagonismo de Dino incomoda ministros presidenciáveis

A revista Veja levantou os nomes de pelo menos cinco ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estariam ou se mostram dispostos a sucedê-lo já em 2026, caso este opte por não tentar o quarto mandato presidencial.

Um deles é o ministro Flávio Dino, cujo protagonismo incomoda os demais postulantes e colegas de Esplanada. Festejado na bolha da esquerda, que impulsiona seu sucesso digital, Dino aparece disparadamente como ministro mais popular de Lula nas redes sociais, tendo desbancado outro “presidenciável”, Fernando Haddad (Fazenda), há pelo menos três meses.

O ex-prefeito de São Paulo é homem de confiança de Lula. Um trabalho exitoso na Fazenda, garantindo estabilidade econômica à Nação, colocaria o nome de Haddad como o principal na disputa sucessória. As derrotas em 2018 (para Jair Bolsonaro) e 2022 (para Tarcísio Gomes de Freitas, em São Paulo) foram vistas como circunstanciais pelo petista.

Rui Costa, da Casa Civil, já foi classificado como “Dilma de calças” por Lula. Lula que fez a de saias sua sucessora. A falta de tino político, no entanto, também se mostra semelhante, visto que Costa frequentemente se envolve em atritos com os colegas ministros.

Geraldo Alckmin (vice-presidente e Ministro da Indústria e Comércio) e Simone Tebet (Planejamento) são outros que não obstariam em disputar a Presidência da República com o cobiçado apoio de Lula.

Vale registrar que Lula, desde 1989, só ficou fora de eleições presidenciais em três oportunidades: 2010 (já reeleito e, portanto, impedido pela Constituição), 2014 (quando Dilma Rousseff resistiu em desistir da reeleição) e 2018 (quando Lula esteve em meio aos acontecimentos da Operação Lava Jato).

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.