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Greve dos professores não tem adesão e presidente do Sindeducação é desmoralizada

Hoje completam duas semanas desde que alguns professores da rede municipal de educação de São Luís decidiram entrar em greve influenciados pelos delírios da presidente do Sindicato dos Professores (Sindeducação), Elizabeth Castelo Branco. Segundo informações dos próprios professores, existe até mesmo ameaça de invasão ao Palácio de La Ravardiére,  sede da Prefeitura de São Luís, no Centro da capital.

Apesar do movimento paredista, a adesão é minima. Apenas 11 escolas do município estão sem aula, as outras 239 continuam seguindo o calendário escolar. Prova da falta de mobilização e liderança de Elizabeth.

A presidente do Sindeducação tem perdido o respeito dos colegas, devido a sua intransigência e falta de articulação, e dos pais de alunos, porque Elizabeth sempre opta pela anarquia e paralisação do sistema.

O próprio secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, vê indícios políticos nas ações da sindicalista e uma questão pessoal, afinal, em meio a crise econômica nacional, a Prefeitura tem honrado os compromissos com os professores e melhorado gradativamente o espaço físico das escolas.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) reajuste de quase 40% foi concedidos no acumulado dos últimos quatros anos; o piso salarial do professor da capital está acima da média nacional; sessenta escolas foram reformadas e a expectativa é que até dezembro sejam entregues 120 unidades totalmente requalificadas.

Além disso, o Tribunal de Justiça reconheceu a ilegalidade da greve, aplicou multa ao Sindeducação e lembrou que um direito individual não deve prejudicar o coletivo, neste caso, crianças e adolescente estão sem poder frequentas as aulas.

A minoria grevista exige reajuste de quase 10% numa época onde capitais brasileiras não conseguem pagar os salários em dia, o que não é o caso de São Luís, diga-se de passagem.

Seria necessário a voz e o surgimento de outras lideranças entre os professores para assumir as negociações, antes que a categoria comece a perder credibilidade com a sociedade e seja mal vista devido aos devaneios de Elizabeth Castelo Branco.

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