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Comunista demitido após postagem foi lobista do Irã e Hezbollah

Chutado do gabinete do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) no início do mês, após zombar de uma mulher israelense sequestrada pelo Hamas, Sayid Marcos Tenório utilizava de seu trânsito em Brasília para atuar a favor de interesses do Irã e do grupo paramilitar Hezbollah no país.

Antes da demissão, foram 13 anos na Câmara, atuando como assessor parlamentar, além de passagens pelo Palácio do Planalto e pelo Ministério do Esporte – os dois últimos nas gestões de Dilma Rousseff.

Neste período, o muçulmano xiita tentou a recriação do Grupo Parlamentar Brasil-Irã, abriu portas para o embaixador iraniano no país e promoveu encontros entre religiosos iranianos apontados como membros do Hezbollah e autoridades brasileiras, como os então deputados federais Orlando Silva e Wadson Ribeiro, ambos do PCdoB.

Sayid alega ter promovido os encontros unicamente “em razão de sua fé”. Jerry, último a empregá-lo,  afirmou desconhecer a natureza da proximidade de Tenório com o Irã e que as relações entre o Brasil e o país nunca foram tema de seu gabinete.

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