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Rejeição a Roseana dificulta segundo turno no Maranhão

A crise na democracia representativa, o desânimo dos eleitores com os políticos e a rejeição a velhos modelos oligárquicos pressupõe que o cidadão está mais consciente de seu voto nestas eleições.

Hoje, de norte a sul do país, há perfis com altos índices de rejeição, comprovando que os eleitores, cada vez mais racionais e críticos, manifestam interesse em passar um arado para derrubar a cerca de currais eleitorais.

Pesquisa Ibope contratada e divulgada pela TV Mirante nessa quarta, 19, revelou um cenário conhecido no Maranhão por outras pesquisas: Flávio Dino mantém 49% de intenção de votos enquanto Roseana Sarney (MDB) com 32%.

O índice de rejeição mensurado pelo instituto apontou Roseana líder, com 40% e Dino com 22%.

Para o professor de comunicação e estratégia política Guadêncio Torquatto, aquele candidato que expressar o sentido do novo tende a ser reeleito ou mesmo desbancar nomes da velha política.

O especialista avalia que passados esses quatros anos de Lava-Jato, impeachment e prisão de políticos e empresários, àquele que possuir uma rejeição alta ou mesmo representem modelos da velha política, terão dificuldade acima da média para conseguir vencer no pleito de outubro.

Isso meio que explica a eleição de candidatos que expressam o sentido do novo, como se viu, por exemplo, no Maranhão, onde Flávio Dino venceu a família Sarney em 2014 e caminha para reeleição confortável em 2018.

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