A advogada Anna Graziela Neiva deve não ter gostado de saber pelo Marrapá que o presidente eleito com o apoio da oligarquia, Jair Bolsonaro (PSL), extinguirá a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Após saber do “aviso prévio” pelo blog, a atual superintendente da EBC do Maranhão cismou de pedir um tal de “direito de resposta” para explicar que nada tem a ver com a polêmica licitação de lagostas feita no final do governo Roseana Sarney com o objetivo de abastecer a dispensa do Palácio dos Leões em meio a crise penitenciária de 2014.

Na postagem Bolsonaro vai acabar com feudo dos Sarney, em momento algum o texto afirma que a ex-secretária da Casa Civil de Roseana realizou licitação de lagosta, mas informa que ela liderou a famigerada “banca das lagostas” – alcunha dada por causídicos ao expressivo grupo de advogados contratados para representar a coligação dos Sarney no primeiro turno da eleição.

Diante da respeitosa negativa deste editor, ela tratou de espalhar uma prolixa resposta em grupos de WhatApp. E ainda prometeu processar a página.

Pelo visto, Grazyela gastou tanto tempo caprichando no vocabulário eloquente do raivoso “direito de resposta” que esqueceu de consultar os princípios que regem a Lei 13.188/2015, principalmente nos artigos 2 e 4, que dizem respeito ao contexto e à proporcionalidade do dispositivo.

Não é por acaso que a “banca das lagostas” perdeu em todas as representações movidas pela chapa de Roseana contra o Marrapá no âmbito da Justiça Eleitoral.