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Bolsonaro pode ser acusado de tudo, menos de ser mentiroso

Se existe alguma coisa que Jair Bolsonaro não pode ser chamado é de mentiroso.

Há décadas, protegido pela imunidade parlamentar, o candidato a presidente pelo PSL despeja todo seu preconceito, desonestidade, racismo, ojeriza aos mais pobres, xenofobia e fascismo na tribuna da Câmara Federal.

Em uma entrevista datada dos anos 90, a uma emissora de TV, o seguidor de Carlos Alberto Brilhante Ustra já declarava seu amor à ditadura e apoio à tortura. No depoimento, disponível para quem quiser ver no Youtube, ele ainda assume sonegar impostos e afirma que fecharia o Congresso Nacional caso chegasse ao Palácio do Planalto.

Sempre que questionado sobre suas declarações e posições controversas, o ex-capitão do Exército não se faz de rogado, reafirmando todas as suas tendências antidemocráticas. E nem isso tem sido suficiente para abrir os olhos de um eleitorado incauto, manipulado por estratégias de persuasão importadas da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

Em nome de um ódio injustificado do Partido dos Trabalhadores, boa parcela dos brasileiros parece nem levar em consideração que a democracia corre riscos sob a égide da família Bolsonaro. Enquanto os filhos falam em fechar o STF e em por fim às escolas públicas para beneficiar empresários de ensino privado, a reencarnação tupiniquim de Adolf Hitler é aplaudida na Avenida Paulista, em São Paulo, por ameaçar prender, exilar e até fuzilar adversários políticos.

O contrassenso é que nem mesmo assumir que usa auxilio moradia para “comer gente” é suficiente para fazer cessar o êxtase da horda alienada que diz votar em Bolsonaro para acabar com a corrupção.

“Só não pode é comer criancinhas”, dirão os bolsominions vestidos de verde e amarelo. Afinal, o que vale mesmo é varrer o PT do mapa, assim como fizeram com Dilma Rousseff em 2016.

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