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Para Eliziane, união de partidos é necessária no Senado em meio a incerteza Bolsonaro

Preocupados com a provável polarização entre nomes do PSL e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela presidência do Senado, parlamentares de PSDB, PPS, PDT, PSB e Rede já começaram as articulações e sondagens para viabilizar uma candidatura competitiva que represente a terceira via na corrida pela principal cadeira do Senado.

A senadora eleita do Maranhão, Eliziane Gama, foi uma das ouvidas em reportagem da revista Valor Econômico sobre o assunto. Para ela, a união dos partidos é necessária, em meio às incertezas do que pode ocorrer caso Bolsonaro seja vitorioso nas urnas.

“Estamos procurando conversar com partidos e lideranças para formar uma frente e lançar um nome que fuja do radicalismo que impera hoje no país. Vamos buscar alguém que tenha equilíbrio para enfrentar os desafios que se aproximam e que não serão fáceis”, disse.

Ainda de acordo com Eliziane, a união destes partidos permitirá devolver a altivez ao Congresso Nacional nos próximos anos. “Buscamos uma terceira via, que tenha experiência, honestidade e não esteja disposto a baixar a cabeça para o Palácio do Planalto”, enfatizou a senadora eleita.

Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) seriam os mais cotados para representar o grupo na disputa, mas Simone Tebet (MDB-MS) corre por fora. Segundo Eliziane, os partidos estão formando um grupo “que fuja da polarização e da radicalização para construir algo coletivo em nome do Parlamento”.

Fusão

A matéria do Valor revela ainda que o Rede, do senador Randolfe Rodrigues, está com conversas adiantadas com o PPS para uma possível fusão. O partido de Marina Silva não atingiu os critérios mínimos para superar a cláusula de barreira eleitoral e está ameaçado de ficar sem fundo partidário e tempo de TV nas próximas eleições.

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