Notícia

Rapidinhas da quarta-feira

Nas ondas do rádio
Repercutiu muito no meio político a entrevista de Flávio Dino ao programa Ponto e Vírgula, da TV Difusora, na noite desta quarta-feira, 17. Durante o diálogo, o governador do Maranhão falou sobre a conjuntura nacional, as eleições para a Famem e para a Assembleia, além das conjecturas políticas para 2020 em São Luís e em Imperatriz.

Dever
Flávio Dino classificou como “dever” o seu posicionamento sobre os assuntos de conjuntura nacional. Sobre o presidenciável Jair Bolsonaro, ele disse que, por conhecê-lo – foram deputados federais juntos na Câmara Federal entre 2007 e 2011 – tem obrigação de alertar aquilo que viu. Ele afirmou que o Bolsonaro parlamentar não é o melhor cabo eleitoral do Bolsonaro candidato a presidência. “Deixou muito a desejar”, disse Dino.

População prejudicada
Perguntado se Bolsonaro prejudicaria o Maranhão caso fosse eleito presidente, Dino foi claro ao cravar que não só o povo do seu estado, mas de todo o país devido a uma agenda econômica completamente equivocada que ele prega. Mesmo assim, o governador sublinhou que tem espírito democrático e vai procurar quem quer que seja o presidente para concluir as obras da BR-135, BR-222, creches, ginásios escolares, Minha Casa Minha Vida, e outras federais que estão paradas no Maranhão.

Renovação
Sobre o fim político da família Sarney no Maranhão, Flávio Dino fez questão de esclarecer que não se trata de substituir uma oligarquia por outra, e sim o modelo. “A população considerou que isso é positivo. Alternância do poder. E é o que nós queremos. O sarneyzismo acabou e não existe o dinismo”, pontuou.

Mentira tem perna curta
Pela primeira vez após as eleições, Flávio Dino comentou sobre a postura que o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, assumiu durante a campanha eleitoral. Depois de passar dois anos sendo ajudado pelo governo e elogiar Dino, o delegado partiu para o ataque para ajudar Roseana. “Nunca tive receio e discordância de quem quer que seja para fazer oposição. O que eu discordo é de mentira, que não pode ser um instrumento da política entre pessoas sérias, para tentar vencer uma eleição a qualquer custo”, disparou o governador, que reiterou que tem espírito democrático e continuará ajudando Imperatriz e todos os municípios em que os prefeitos fizeram campanha contra ele.

Eleição e União
Flávio Dino falou sobre as eleições para a Federação dos Municípios do Maranhão (Famem). “Estamos acompanhando e buscando união”, resumiu. Já para a presidência da Assembleia, o governador afirmou que segue o posicionamento do seu partido, o PCdoB, e apoia o atual comandante Othelino Neto para a reeleição para o próximo biênio.

Bom problema em São Luís
Sobre as eleições municipais de São Luís, Flávio Dino desconversou e disse que todos os nomes postos até agora para sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior são bons. Ele classificou a quantidade qualificada de candidatos de bom problema e afirmou que “tem pelo menos 10 bons nomes”.

Bom problema em Imperatriz
Em relação à disputa da Prefeitura de Imperatriz em 2020, Flávio Dino destacou que também existem bons nomes para a disputa, como o do deputado estadual reeleito Marco Aurélio, “que fez um mandato notável”, além de nomes como o deputado estadual eleito Rildo Amaral e o secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto.

Unanimidade
O presidente da Assembleia, Othelino Neto, tem mostrado tão habilidoso quanto o saudoso Humberto Coutinho. Em 2015, o médico e líder político de Caxias conseguiu o voto de 40 deputados estaduais na eleição para a presidência da Mesa Diretora da Casa. O atual presidente e candidato natural à reeleição está a dois votos de repetir o mesmo placar.

“Fala-fino”
Apenas o sétimo na disputa pelo Senado, o tucano Alexandre Almeida saiu menor do que entrou nas eleições deste ano. Além de perder o mandato, ele não conseguiu sair vitorioso nem na cidade de Timon, seu reduto eleitoral. Primeiro que ele nunca morou no município e só aparece de 2 em 2 anos para pedir votos. Além disso, Almeida não apresentou uma proposta sequer, e se resumiu apenas a atacar de forma baixa os seus adversários. Alexandre, que utilizou um discurso contrário ao que pratica – o velho faça o que eu digo, mas não o que eu faço – sai das eleições deste ano como um dos maiores derrotados.

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