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Presidente do Corinthians faz duras críticas à Fernando Sarney e afirma que o Brasil não tem representação na Conmebol

Ontem à noite (29), logo após a desclassificação do Corinthians para o Colo-Colo do Chile na Copa Libertadores, o presidente do clube paulista e deputado federal pelo PT André Sanches, se sentindo prejudicado pela arbitragem, fez duras criticas a cúpula da CBF devido à falta de força da entidade na Confederação Sul-Americana de Futebol – Conmebol. Apesar de não citar nomes, o alvo do dirigente tinha endereço: Fernando Sarney.

Sanches reclamava da arbitragem, na avaliação do mandatário o juiz favoreceu os chilenos, ainda criticou as cotas pagas aos clubes brasileiros. Um dia antes, o Santos havia sido punido pela Conmebol com a perda dos pontos da partida contra o Independiente da Argentina no dia 21. No campo o jogo acabou empatado, mas por ter escalado o jogador Carlos Sanches que precisava cumprir um jogo de suspensão em razão de uma expulsão dois anos antes, o peixe foi decretado como derrotado pelo placar de 3×0. A revolta dos santistas foi maior porque o River Plate-AR utilizou o atleta Bruno Zuculino em sete jogos na competição, enquanto ele precisava cumprir dois jogos de suspensão, mas neste caso idêntico, os argentinos foram absolvidos.

Na visão de Sanches, existe um complô da Conmebol ao Brasil porque os dirigentes da CBF, dentre eles Fernando Sarney, decidiram votar no Marrocos para sede da Copa de 2026, apesar de os sul-americanos terem acordado votar nos vencedores EUA, Canadá e México. A opção de Fernando e companhia pode ter sido uma retaliação as investigações do FBI contra o ex-presidente da entidade máxima do futebol brasileiro José Maria Marin, de 86 anos, condenado a quatro anos de prisão pela justiça americana.

Além de serem prejudicados em competições, os times brasileiros estão sem receber verbas retidas e com grandes prejuízos financeiros. Dentro da CBF existe um movimento para intervir nas federações estaduais de futebol pelo fato da maioria ter ligação com Marco Polo Del Nero, também ex-presidente da entidade e banido do futebol. Marco Polo articulou uma chapa de oposição ao atual Presidente da Federação Paulista de Futebol usando Marquinho Chedid, presidente do Bragantino, no entanto Marquinho desistiu.

O presidente eleito para o quatriênio 2019/2023 na CBF, Rogério Caboclo, se movimenta nesse sentido enquanto não assume o cargo. A Conmebol deu poderes para Caboclo para reorganizar o futebol brasileiro. Isso pode respingar na Federação Maranhense de Futebol, comandada por Antônio Américo um dos maiores entusiastas de Marco Polo Del Nero e Fernando Sarney.

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