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Investigados da Máfia da Sefaz em busca de votos

A eleição de 2018 no Maranhão está cheia de peculiaridades interessantes em relação aos atores envolvidos. Dois nomes que disputam vaga na Câmara Federal e no Senado como suplente chamam atenção. Cláudio Trinchão e Jorge Arturo, respectivamente, são investigados no caso Máfia da Sefaz, suspeitos de desviar R$ 400 milhões dos cofres do Maranhão.

Apontado pelo Ministério Público do Estado do Maranhão como mentor intelectual e chefe da organização criminosa responsável por conceder isenções fiscais ilegais, o ex-secretário da Fazenda no governo Roseana Sarney, Cláudio Trinchão, é candidato a deputado federal pelo PSD.

Mas não ele não é o único envolvido na Máfia da Sefaz que disputará as eleições. O advogado Jorge Arturo (PHS) é suplente do candidato a senador Alexandre Almeida (PSDB).

Ele ficou conhecido como ‘Rei dos Precatórios’ por ser um dos principais operadores da organização criminosa, realizando trabalho de agenciamento das empresas interessadas para que comprassem cotas de precatórios ilegais e fantasmas para compensação junto à Sefaz, segundo o MP.

O que mais chama atenção na candidatura de Trinchão e Arturo é a declaração de bens de ambos. O advogado do PHS declarou não possuir bem em seu nome. Já o ex-secretário disse ter patrimônio de R$ 1,2 milhão, número bem modesto perto do valor que ele é suspeito de ter desviado.

Será que a Máfia da Sefaz quer voltar?

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