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O que rolou minutos antes de Manuela retirar a candidatura para ser vice de Haddad

Diferente do que foi noticiado pelo O Globo desta terça, 07, de que o PT teria ameaçado romper coligações estaduais com o PCdoB, como a do partido no Maranhão com Flávio Dino, caso Manuela D’Avila não aceitasse retirar a candidatura, dirigentes que participaram das negociações informaram ao Marrapá que em nenhum momento esse tipo de rompimento foi cogitado.

De acordo com um dirigente, em um primeiro momento Manuela rejeitou ser vice de Haddad. “Só aceitamos ser vice do Lula, do Haddad não”, disse ela. Foi então que perto do prazo final para definição do nome, pouco antes da meia-noite já do domingo, 5, o PCdoB decidiu que iria retirar a candidatura de Manu em nome de um projeto unitário.

Os partidos que compõem atualmente o bloco de esquerda são o PT, PCdoB, PROS, PCB e uma parte do PSB. “Foi o máximo das esquerdas que conseguimos reunir. Nós respeitamos candidaturas diversas, mas a decisão do PCdoB foi ir em direção a onde tinha mais gente da esquerda”.

No ninho comunista é esperado que Ciro Gomes cresça nos debates, principalmente quando polarizar com Bolsonaro.

Quem ficou de fora da aliança: uma parte do PSB ligada a São Paulo e a Geraldo Alckmin. Também Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PCdoB), estes dois últimos que decidiram manter candidaturas solo.

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