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Depois de traição a Lula e Dilma, Sarneys puxam o punhal para candidato de Temer

Estadão, com edição

A definição do quadro de candidatos nas eleições 2018 começou a revelar a formação de palanques informais e casos de traição aos presidenciáveis nos Estados, com potencial de prejudicar concorrentes de dois dos maiores partidos – Geraldo Alckmin(PSDB) e Henrique Meirelles (MDB). Na tentativa de atrair espaço nas bases das duas siglas estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato, e o deputado Jair Bolsonaro (PSL), líderes nas pesquisas de intenção de voto.

O MDB do Maranhão é outro que pode frustrar Meirelles. Tentando retomar o poder, o clã Sarney lançou a ex-governadora Roseana Sarney ao Palácio dos Leões. Ela faz defesa pública de Lula, embora o PT esteja aliado a seu rival, o atual governador, Flávio Dino (PCdoB). O ex-presidente José Sarney, pai de Roseana, compareceu à convenção que homologou a candidatura de Meirelles, mas esquivou-se de responder sobre sua empolgação com a candidatura do ex-ministro.

O Planalto cobrou que os candidatos do MDB empunhem a bandeira de Meirelles. No entanto, como a direção nacional não reservou recursos públicos para os governadores aplicarem nas respectivas campanhas, a cúpula perdeu força para exigir empenho de quem flerta com a oposição.

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