Passados mais de dois anos do golpe que defenestrou Dilma Rousseff da Presidência da República e alçou Michel Temer, o tempo se encarregou de mostrar para Roseana Sarney que ela apostou no cavalo errado, quando foi uma das maiores entusiastas do impeachment que tirou o PT do poder.

Em abril de 2016, Roseana fez uma analogia entre o golpe em Dilma e uma corrida de cavalos. Durante festa na casa do deputado Heráclito Fortes, a filha de José Sarney disse a O Globo que apostou “no cavalo certo” ao se referir ao fato de decidir apoiar Michel Temer e lutar pelo impeachment de Dilma.

“Meu pai disse que apostei no cavalo certo. Como pode tudo isso?! Fui duas vezes coordenadora do impeachment”, se vangloriou Roseana. Mas o tempo se encarregou de dar o troco na família Sarney. Pesquisa realizada pelo Ibope, hoje, aponta que Michel Temer é o presidente mais mal avaliado da história do Brasil.

Diante desse cenário adverso para o grupo Sarney, marqueteiros de Roseana trataram de tentar reverter a ligação entre ela e Temer com uma postagem da “princesa da oligarquia” nas redes sociais sendo solidária a Lula. Depois de quase três meses, ela lembrou que o ex-presidente foi preso, muito em decorrência do golpe do qual ela se vangloria em afirmar que foi uma das coordenadoras.

Depois de apostar no cavalo errado, Roseana agora aposta no oportunismo para tentar voltar para uma corrida da qual ela já larga praticamente derrotada. Agora, nada apaga o que ela fez com Dilma, Lula e o PT.