Neto prefetiri do ex-presidente José Sarney, o empresário, administrador e economista de Sorbone, Adriano Sarney, não consegue mais esconder o gene ditatorial arraigado nas mais obscuras moléculas do seu DNA oligárquico.

Não é que o contraditório rebento de Sarney Filho cismou, com a complacência da Justiça Eleitoral, em tirar do ar toda e qualquer televisão, rádio, blog ou rede social que atrapalhe os planos da tia, Roseana Sarney, em sua busca obsessiva de voltar ao Palácio de Leões pela 5ª vez.

Adriano, um jovem de cabelos brancos que ficou conhecido nos corredores de Brasília como “Menino Maluquinho”, pela audácia com que expandia seus negócios privados na época em que o avô comandava o Senado Federal, tem abarrotados a justiça com demandas sem pé, cabeça e sentido, num esforço para destruir a Rádio Timbira de vez e censurar veículos de comunicação que não rezem na cartilha de sua família.

Logo ele, herdeiro de ⅓ do quase falido Sistema Mirante de Comunicação, uma máquina de moer reputações construída com dinheiro público durante os governos de Roseana, usada diuturnamente para legitimar, sem qualquer pudor ou responsabilidade jornalística, a perseguição implacável dos Sarney contra Flávio Dino, assim como fizeram com os saudosos Jackson Lago, João Castelo e Epitácio Cafeteira, todos por ousarem desafiar os interesses político-patrimonialistas da oligarquia que condenou o Maranhão ao atraso no último meio século.