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Lobão e Sarney Filho travam guerra silenciosa por cadeira de senador

Apesar do esforço para mostrar unidade em torno da chapa a ser encabeçada por Roseana Sarney (MDB), os pré-candidatos Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) travam nos bastidores uma “guerra silenciosa” em busca do que acreditam ser a única vaga em aberto para o Senado Federal na eleição de outubro.

No meio político, é consenso que o governador Flávio Dino (PCdoB) faz no mínimo um senador, possivelmente o pedetista Weverton Rocha, que é o que melhor se articula na classe política e mais cresce na preferência do eleitorado entre as pré-candidaturas apoiadas pelo Palácio dos Leões.

A outra vaga então, acreditam os analistas e lideranças partidárias, ficaria entre Zequinha e Lobão, assegurada pelo poderio político, midiático e econômico do grupo Sarney, somando-se a fatores como a fragilidade da candidatura de Eliziane Gama (PPS) e a falta de consenso em torno dos nomes do PSDB.

O dilema é que tanto o herdeiro do oligarca José Sarney (MDB) quanto o patriarca da família Lobão necessitam desesperadamente do mandato; seja por sobrevivência política ou blindagem, como é o caso de Sarney Filho; seja para manter o foro e os demais privilégios que o mandato oferece, como é o caso de Lobão, que por tabela ainda sonha em garantir o filho como suplente por mais oito anos.

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