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O cinismo de Ricardo Murad

O ex-deputado Ricardo Murad (PRP) não cansa de proferir despautérios contra o governo do estado e a pessoa pública do governador Flávio Dino (PCdoB).

Sem espaço de fala em tribuna, o apontado pela Polícia Federal como chefe da organização criminosa que surrupiou dos cofres da secretaria de saúde do estado mais de R$ 1 bilhão abusa das redes sociais com o objetivo hipócrita de atacar Dino.

Em uma tentativa desesperada de conseguir holofotes, Ricardo tem apenas sua página pessoal do Facebook, a filha Andrea Murad e o genro Souza Neto, ambos do PRP, como instrumentos para propagar os ataques contra Dino.

O cinismo de Ricardo Murad é tão grande que ele agora critica o governador Flávio Dino pela obra de ampliação do Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira.

Logo Ricardo que foi o responsável por “tomar” o Hospital do Servidor do próprio servidor público maranhense e por “jogar” a unidade médica no bairro da Cidade Operária em um prédio alugado chamado Hospital São Luiz.

Denúncias não faltam contra o próprio Ricardo. O ex-secretário é investigado pela “Operação Sermão aos Peixes” que tem como objetivo reprimir o desvio de recursos públicos federais do Fundo Nacional de Saúde destinados ao Sistema de Saúde do estado do Maranhão.

De acordo com a PF, o então secretário de saúde se utilizou do modelo de “terceirização” da gestão da rede de saúde pública estadual, ao passar a atividade para entes privados – Organização Social e Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e, assim, fugir dos controles da lei de licitação.

Essa flexibilização significou uma burla às regras da lei de licitação e facilitou o desvio de verba pública federal, com fim específico de enriquecimento ilícito dos envolvidos. Com esse modelo de gestão, foi possível empregar pessoas sem concurso público e contratar empresas sem licitação.

Os ventríloquos de Ricardo na Assembleia Legislativa também estão bastante enrolados. Andrea Murad e Sousa Neto vão responder na Justiça Federal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Conforme denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral, a dupla utilizou o sistema jurídico eleitoral para dar aparência de regularidade às doações na campanha de 2014 da Ires Engenharia Comércio e Representações Eireli, efetuadas na mesma semana em que a empresa recebera por obras não realizadas do hospital de Rosário, R$ 3.128.344,01 da Secretaria de Estado da Saúde (controlada por Ricardo Murad).

Seria prudente que a família Murad parasse com o seu cinismo, os ataques vazios e se cuidasse, pois, a situação deles é delicada, tanto política quanto juridicamente. A Polícia Federal e a Procuradoria Regional Eleitoral estão de olho nos passos de Ricardo e seus pupilos.

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