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Há quatro anos, Roseana se beneficia de regalias e cinco assessores pagos com dinheiro público

Em dezembro de 2014, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) enviou à Assembleia Legislativa a lei que concede quatro servidores para apoio pessoal de ex-governadores pelos quatro anos subsequentes ao seu mandato.

Pela nova lei, os ex-governadores do Maranhão também tem à sua disposição um carro oficial para seus deslocamentos um motorista, que seria o quinto assessor (precisa pertencer à PM ou ao Corpo de Bombeiros).

A nova lei, alterou a 8.507, de 16 de novembro de 2006. Anteriormente, dos cinco assessores que poderiam ser nomeados, apenas um poderia ser indicado sem qualquer restrição. Outros quatro deveriam ser obrigatoriamente dois policiais civis, um motorista pertencente aos quadros da Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros, e um quarto, ajudante-de-ordens.

Três dos assessores podem receber subsídio de R$ 5,6 mil. O quarto, de R$ 3,5 mil. A norma prevê, em algumas hipóteses, acumulação de salários com cargos que já ocupam.

O absurdo da lei enviada por Roseana à Assembleia e sancionada pelo então governador Arnaldo Melo (MDB) é justamente desvirtuar uma assessoria que tinha caráter de segurança pessoal.

A lei antiga determinava que quatro fossem de carreira policial, o que fazia sentido porque tratava-se de garantia de segurança dos ex-governadores e não mordomias.

E a justificativa da ex-governadora é ainda mais inacreditável. Roseana disse que era desnecessário um ex-governador ter profissionais de segurança pública “sem haver angariado inimizades ou constituído desafetos que representem algum risco à sua segurança pessoal”.

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