Notícia

Vazamentos e equívocos da PF podem ter feito outra vítima?

Uma rápida análise de fatos relacionados a recentes investigações da Polícia Federal mostra que pessoas estão perdendo a vida por conta de informações deliberadamente vazadas por agentes federais para atender interesses políticos e escusos.

Uma dessas vítimas foi o jornalista Décio Sá, que se meteu numa teia criminosa com informações supostamente vazadas pelo delegado Pedro Meireles ao agiota Gláucio Alencar e ao advogado Ronaldo Ribeiro. Décio foi assassinado no dia 23 de abril de 2012, quando estava em um bar na Avenida Litorânea.

Outra foi o reitor afastado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de Olivo, que recorreu ao suicídio de tanta vergonha, após ter sido exposto pela Polícia Federal. O reitor se jogou do vão central do Beiramar Shopping, em Florianópolis, no dia 2 de outubro de 2017,

Mais recente, vítima foi o médico Mariano de Castro em Teresina. Ele recorreu ao suicídio após vazamento de uma lista de apontamentos e orientações à sua defesa, publicado esta semana por um dos blogueiros presos pela operação Turing, que apurava justamente vazamentos da PF vazados com o fim de extorquir pessoas.

Tais casos ampliaram a polêmica em torno das práticas adotadas em operações da PF. Entidades do mundo jurídico e acadêmico criticaram a prática da Polícia Federal de pedir a prisão de suspeitos com base em indícios de crimes e os vazamentos seletivos de informações.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.