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Deputados repudiam atitude preconceituosa e machista de assessor de Wellington do Curso, parlamentar se cala

A deputada estadual pelo Rio Grande do Sul e pré-candidata à presidência da República Manuela D’ávila (PCdoB) voltou a ser agredida covardemente na noite desta terça-feira (10/04).

A parlamentar já tinha sido ofendida verbalmente por um bolsominion declarado, na tarde desta terça, em Curitiba. Desta vez, o agressor foi o professor da rede estadual de ensino, blogueiro e assessor do deputado Wellington do Curso, Hilton Franco.

O professor utilizou palavras de baixo calão e chamou a pré-candidata de “vaca”, “vagabunda” e “mulherzinha”. Em repúdio ao ataque misógino e machista praticado nas redes sociais pelo assessor do dono do Curso Wellington, os deputados professor Marco Aurélio, Othelino Neto e a deputada Francisca Primo se pronunciaram no plenário da Assembleia.

“Eu quero alertar e deixar o meu repúdio a algo que já é sabido por todos, discriminação é crime e amparado pela Lei Maria da Penha e pelo Código Penal. No dia 09 de abril, deste ano, às 19h39, um senhor publicou na sua rede social a seguinte frase: “Muito ridícula essa mulherzinha, tenho nojo dessa vaca”. Essa frase foi direcionada à Deputada Manuela D’Ávila, pré-candidata à Presidência, pelo PCdoB”, criticou Francisca Primo.

“Eu quero me solidarizar com a fala da Deputada Francisca Primo, quando coloca o seu repúdio a uma publicação de uma pessoa que se diz professor e faz uma publicação preconceituosa, e não é a uma pessoa. Essa postura certamente se dispõe a todas as mulheres. Usa palavras de ofensa, usa palavras que minimizam, usa palavras que humilham”, criticou Marco Aurélio.

O presidente da Assembleia Othelino Neto, igualmente, repudiou a agressão. “Foi postagem infeliz, agressiva, preconceituosa e que, independente de coloração partidária, merece o repúdio de todos nós”.

A União Brasileira de Mulheres – UBM Maranhão também se manifestou e emitiu uma nota contra as atitudes do assessor de Wellington e em solidariedade à Manuela. “A tentativa de desqualificar o protagonismo das mulheres em qualquer campo de atuação, mas sobretudo na política, busca intimidar a TODAS que ousam escolher seus caminhos e lutar por seus direitos”, dizia a nota.

Quem não deu um pio sobre o assunto foi o parlamentar do Curso. Ele preferiu ignorar a atitude preconceituosa de seu assessor.

Veja o Print da agressão:

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