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A solidão de Roseana Sarney

Pré-candidata ao governo do Estado, Roseana Sarney terá um grande problema para enfrentar Flávio Dino nas urnas: a solidão. Abandonada por antigos aliados, a ex-governadora ainda tem que conviver com o problema de saúde de Edison Lobão – seu fiel escudeiro – e a briga declarada contra os policiais e os evangélicos.

O isolamento de Roseana já foi percebido durante a sua caravana. Sem apoio popular, ela se reuniu apenas com ex-lideranças municipais na grande maioria dos interiores que visitou. De parlamentares, apenas os que fazem parte da sua rede familiar.

A queda do senador Edison Lobão, que fraturou o fêmur esta semana, dificulta mais ainda a vida de Roseana. Pela idade avançada, ele terá longa e difícil recuperação, estando em risco, até mesmo, de disputar a reeleição ao Senado.

A cruzada que foi aberta pelos sarneyzistas contra a Polícia Militar – Edinho Lobão chegou a classificá-los como nazistas – e aos evangélicos – que sofrem ataques diários do império midiático dos Sarneys – isola ainda mais Roseana da disputa.

Só sobrou para caminhar ao lado de Roseana, como pontas de lança da sua possível candidatura, os intragáveis Edinho Lobão e Jorge Murad. O cenário para a ex-governadora é de solidão total. Pior que, enquanto isso, ela ainda vê Flávio Dino agregar apoios e aumentar suas bases políticas.

Se acompanhada já estava difícil para Roseana, sozinha mesmo é que ela não conseguirá voltar a comandar os cofres do estado, como é desejo da sua família.

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