Notícia

Não deixo de acreditar no impossível

Jornal Pequeno

“Eu sou político e poeta. Não deixo de acreditar no impossível, nem de sonhar com otimismo”.

A enigmática frase de José Sarney em seu artigo do final de semana passado, no jornal O Estado do Maranhão, chamou a atenção de um experiente político.

Ao afirmar que não deixa de acreditar no impossível, segundo esse político, Sarney não poderia, jamais, estar admitindo a impossibilidade da eleição da sua filha Roseana. Não faria isso.

A frase teria uma abrangência bem maior. Político de grande experiência e visão, Sarney já deve ter concluído que Roseana não tem condições de derrotar Flávio Dino.

Restaria a eleição do filho Zequinha para o Senado, um cargo que não agrada Roseana Sarney, que, se entrasse, teria uma eleição tranquila. Mas ela não quer.

A eleição de Zequinha não é garantida, e isso preocupa o ex-presidente. Como Sarney acredita “no impossível”, e como a ideia de uma reeleição sem maiores dificuldades agradaria o governador Flávio Dino, é correto imaginar que o impossível não seja não impossível assim.

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