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Reis Pacheco, o bisavô da Fake News no Maranhão

Com a crescente popularização da Internet, multiplicaram-se também as chamadas “Fake News”, notícias falsas que rapidamente são espalhadas e compartilhadas no ambiente virtual.
No Maranhão não seria diferente, mas por aqui a propagação de farsas não é um fenômeno novo, e o exemplo mais assustador ficou conhecido como “O Caso Reis Pacheco”, também lembrado como o maior escândalo político eleitoral do estado.
*Relembre a farsa*
Em 1994, um personagem fictício batizado de Anacleto Reis Pacheco, apareceu na propaganda eleitoral da então candidata ao governo Roseana Sarney, acusando o seu adversário na época, Epitácio Cafeteira, de ser mandante do assassinato de um ex-funcionário da Vale do Rio Doce, José Raimundo dos Reis Pacheco.
A denúncia teve efeito devastador na campanha daquele ano. Roseana, que estava 12 pontos atrás de Cafeteira, disparou nas pesquisas e ganhou a eleição com vantagem de 1% dos votos.
Na época, o oligarca José Sarney foi para a televisão, em pessoa, denunciar que o Maranhão não poderia ser governado por um “assassino”.
A farsa só foi desmascarada depois das eleições, quando o “morto-vivo” José Raimundo dos Reis Pacheco apareceu em público no Pará, gozando de plena saúde.

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