Ainda repercute fortemente nas rodas de conversa da elite ludovicense a estranha dança em que Roseana Sarney aparece imitando cangurus, macaquinhos e se achando a própria curupira assobiando na mata. A performance ocorreu no último sábado, durante o decadente baile do colunista social do jornal dos Sarney, Pergentino Holanda, na casa de eventos Pallazo, em São Luís.

O comportamento de Roseana na festa é assunto dos salões de beleza das madames ludovicenses até os cafés frequentados pelos empresários emergentes depois do expediente. A elite da cidade que presenciou a hilária cena atribui a performance aos excessos cometidos pela ex-governadora durante a festa. Ela parecia transbordar de felicidade em seu estado ébrio.

Parte da elite que não compareceu ao baile questionou o conteúdo do vídeo espalhado nas redes sociais, dizendo não se tratar de Roseana fazendo aquela horrenda dança ao som do Bicho Terra. Alguns chegaram ao ponto de dizer que o arranjo que ela ostentava na cabeça não era o mesmo ou que a mulher que pulava no palco parecia ser mais gorda do que Roseana.

Além da dança da ex-governadora, outro assunto que dominou as rodas de whisky e champanhe da capital foi a decadência do baile. Divulgado com luxo e com convites a preços estratosféricos, o almoço era para ser transformado na volta triunfal de Roseana aos carnavais de São Luís, mas acabou sendo o quarto fiasco consecutivo desde que o dinheiro público deixou de bancá-lo.

Sem a presença de políticos e fortes empresários, que outrora frequentavam a festa para se aproveitar do poder público, o baile não contou sequer com uma atração nacional forte, como nos anos em que Roseana era governadora. Com a presença apenas de bandas locais, PH não teve condições de chamar nem uma escola de samba do Rio de Janeiro, e teve que se contentar com a Acadêmicos da Tatuapé, de São Paulo.

A decadência demonstrada pelos anfitriões da festa só demonstram que o Maranhão virou a página das festas de elite bancadas com o dinheiro público.