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Eles foram eleitos, mas não mostraram a que vieram

Levantamento realizado pelo blog mostra que um pequeno grupo de seis deputados estaduais, entre os 42 eleitos em 2014, até agora pouco contribuiu para os trabalhos no legislativo e entram no último ano de mandato quase despercebidos. Além da falta projetos, intervenções e cobranças, esses deputados praticamente não usaram a tribuna para reivindicar ou sustentar qualquer defesa.

O principal destaque negativo é o deputado estadual Edson Araújo (PSL), nono mais votado no pleito de 2014. Em seu segundo mandato, realizou apenas setes discursos, e o último aconteceu em 2016. Como ressalva, o Projeto de Lei nº 129/2016, de sua autoria, que dispõe sobre a gratuidade da expedição de carteira de identidade estudantil para alunos de escolas públicas da rede estadual, no âmbito do Estado do Maranhão, foi aprovado no plenário.

Em seguida, surge o deputado Hemetério Weba (PV), que subiu a tribuna oito vezes, sendo a última em abril de 2016, com nenhuma pauta ou projeto de relevância.

Um caso curioso é do deputado estadual Ricardo Rios (PDT), primeiro secretário da Mesa Diretora. O filho da ex-prefeita de Vitória do Mearim, Dóris de Fátima Ribeiro, não usa o púlpito da Assembleia desde o dia 10 de abril de 2016. Foram apenas nove subidas a tribuna. Nesse tempo, passou por três partidos (SDD, PEN e PDT) e contribuiu apenas com a criação do Projeto de Lei Nº 302/2017, que altera dispositivos da Lei Nº 9.550/12, sobre a construção de estações de tratamento de esgoto sanitário em edifícios e condomínios.

O deputado Glaubert Cutrim (PDT) foi o segundo mais votado pelos eleitores, com expressivos 85.984 votos. Entretanto, o quarto que menos discursou, apenas 11 intervenções, sendo a última no mês de março. Porém, release da sua assessoria divulgado no final do ano passado aponta destinação de emendas para municípios como São Roberto, Itapecuru-Mirim, Lago Verde, Lago-Açu, São Luís, Itapecuru-Mirim, Bacuri e Vitória do Mearim ao longo de 2017.

Na lista dos mais ausentes aos debates ainda aparecem Carlinhos Florêncio (PHS) e Paulo Neto (PSDC). Com uma ressalva – o último precisou passar por um tratamento de câncer.

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