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Família Genésio usa rede hospitalar de Pinheiro para prejudicar cidades governadas por adversários

A morte de um recém-nascido na madrugada desta quinta-feira (01), após ter atendimento negado na rede hospitalar de Pinheiro, não é um caso isolado no município. Desde o ano passado, o prefeito Luciano Genésio (Avante) adotou uma estratégia de negar acolhimento a pacientes de outras regiões, principalmente se estes forem oriundos de cidades administradas por adversários políticos de sua família.

Pelo fato ser referência da Baixada Maranhense, moradores de Santa Helena, Bequimão, Presidente Sarney, São Bento, Peri Mirim e Palmeirândia são obrigados a recorrer aos hospitais de Pinheiro. Aproveitando da situação, o clã dos Genésio utiliza a estrutura da saúde para achacar adversários políticos, apesar de a prefeitura ser ressarcida pelo atendimento dos pacientes de outras cidades.

Em setembro do ano passado, o filho do ex-prefeito Zé Genésio ameaçou proibir o atendimento aos moradores de Presidente Vargas em reação as críticas de radialistas que supostamente eram ligados ao secretário de Articulação Política do Governo na Região da Baixada, Penaldon Jorge, esposo da prefeita Valéria Castro (PCdoB). Na época, o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), denunciou o abuso: “O prefeito não é dono do Hospital, ele é apenas gestor”.

Com a tragédia registrada no dia de hoje, o parlamentar voltou a se posicionar.

“Absurda a morte de um recém-nascido na madrugada de hoje, em Pinheiro, em razão da equipe do Hospital Municipal Materno Infantil ter se recusado a prestar o atendimento, sob a alegação de que o paciente era oriundo de São Bento. Mesmo após a intervenção policial, o médico plantonista se recusou a atender e acabou sendo preso em flagrante por omissão de socorro. Triste ver situações como essa se repetindo na querida Pinheiro”, declarou.

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