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Os sinais do acanhamento do PMDB

A oligarquia comemorou muito a decisão do ex-prefeito de São Bento, Isaac Dias, que trocou o PDT pelo PMDB. A filiação do político, antigo aliado de Jackson Lago, mereceu festa no interior e destaque da mídia sarneyzista. O que apenas reforça o momento constrangedor da sigla.

Atualmente o PMDB no Maranhão é um reflexo da gestão do presidente Michel Temer (PMDB), rejeitado e sem credibilidade. O número de partidos dispostos a mostrar apoio à candidatura da ex-governadora Roseana Sarney dá para contar nos dedos. Por isso, qualquer ex-prefeito, vereador ou liderança do interior que aceitar acompanhar a filha de Sarney será recebido com honrarias.

O sinal mais notório do acanhamento do PMDB é visto no número de prefeituras sobe o comando da legenda, são apenas 22 prefeitos peemedebistas. Enquanto o PCdoB e o PDT, aliados históricos no estado, somam 74. Em São Bento, por exemplo, terra de Isaac Dias, o prefeito da cidade, Luizinho Barros, é do PCdoB e apoia a reeleição do governador Flávio Dino.

Se Roseana não consegue formar uma chapa majoritária e precisa engolir o senador João Alberto (PMDB) como vice por falta opção, imagina a dificuldade para encontrar aliados que apostam na sua candidatura.

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