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O pandemônio de Temer causado por Sarney

O inábil presidente Michel Temer, além de se afogar sozinho em escândalos dos mais variados, as vezes recebe ajuda de “amigos” para submergir, ainda mais, no seu mar de lama infindável. Como no caso de José Sarney, que vetou Pedro Fernandes do ministério do Trabalho.

A perseguição do mais longevo coronel do Brasil a Flávio Dino desencadeou uma série de desgastes para Temer desde o primeiro dia de 2018. Além da crítica a ingerência de Sarney no Planalto, a escolha de Cristiane Brasil para a vaga que seria de Pedro Fernandes transformou Brasília em um caldeirão, já que a ministra escolhida foi impedida pela Justiça de assumir a pasta.

Com isso, o Ministério do Trabalho, em um ano chave para a recuperação da economia e a volta dos empregos, caminha para ficar um mês sem comando. O problema poderia ter sido resolvido rápido e facilmente resolvido se Pedro Fernandes assumisse o cargo logo após o recesso de final de ano, como combinado entre o PTB, o seu partido, e o Planalto.

Não fosse o espírito vingativo de José Sarney, que queria que Fernandes beijasse a sua mão antes de ingressar no Ministério, Temer passaria incólume a mais um escândalo envolvendo a escolha dos seus ministros. Com desgastes quase que diários e a menor popularidade da história, tudo que o presidente não poderia era entrar em mais um pandemônio por escolhas precipitadas.

Desta vez, a culpa foi inteiramente do seu maior conselheiro: José Sarney. Pior para Temer.

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