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Essa é a ‘lei’ do coronelismo, detona Dino sobre veto de Sarney ao nome de Pedro Fernandes no MTE

O veto ao deputado federal Pedro Fernandes (PTB) para comandar o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mesmo após ser escolhido pela cúpula nacional do partido, teve todas as digitais perseguidoras de José Sarney.

Além de perder a oportunidade de possuir um ministro que iria trabalhar pelo estado para combater um dos maiores males que assola o Brasil em tempos de crise, que é o desemprego, o Maranhão ratificou também a “lei do coronelismo”, como definiu Flávio Dino, praticada pelo oligarca José Sarney.

“Deplorável o veto do ex-senador Sarney ao deputado maranhense Pedro Fernandes”, lamentou Dino nas redes sociais. A ação comandada pelo chefe da oligarquia não só demonstra despreocupação com o Maranhão, mas também que ele está disposto a tudo para voltar ao poder no estado, do qual ele deixou nas últimas colocações em todos os índices sociais após 50 anos.

Pior ainda foi a revelação do presidente do PTB, Roberto Jefferson, de que Sarney não concordou com o nome de Pedro Fernandes porque queria conversar com o deputado maranhense, que não aceitou ter nenhum diálogo com o oligarca.

A chantagem e o uso da estrutura federal do combalido governo Temer é um sinal de alerta para os maranhenses de que Sarney está disposto a mover todas as estruturas para eleger sua filha, Roseana nas eleições deste ano, sem se importar se os maranhenses serão prejudicados ou não.

Segundo Dino, “se não tem sobrenome Sarney/Murad/Lobão, não tem vez” na lista do velho oligarca, pois ele sabe que esses sobrenomes umbilicalmente ligados ao feudo que ele construiu no Maranhão nos últimos 50 anos jamais abandonariam a barca oligárquica, como Pedro Fernandes fez.

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