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Após clamarem por justiça, Roseana e Zequinha se calam sobre participação de aliado na morte de Nenzim

Os irmãos Roseana e Zequinha Sarney não conseguem esconder a frustração com a rápida elucidação do trágico assassinato de José Mariano Nenzim, ex-prefeito da cidade de Barra do Corda, executado na última quarta-feira com um tiro na cabeça.

Logo os dois, que na manhã de ontem clamavam por justiça, ao tempo em que seus blogueiros e asseclas na Assembleia Legislativa alardeavam o retorno da pistolagem ao Maranhão, na expectativa de usarem a morte do aliado como palanque contra a Segurança Pública do governo Flávio Dino.

Roseana, que há um bom tempo no pisa no interior, deslocou-se às pressas de jatinho para Barra do Corda, com a intenção de transformar o velório de Nenzim numa espécie de comício de pré-campanha, sem respeitar sequer o luto da família Teles. “Espero que a justiça aja com rigor e descubra os culpados”, vociferava a ex-governadora.

Sob o olhar ambicioso do parricida Nenzim Junior – indiciado pela polícia como mentor do crime, Zequinha disse esperar “que o crime seja esclarecido logo e os responsáveis punidos de forma exemplar”.

Dito e feito. Na manhã de hoje o caso estava desvendado, com os culpados devidamente detrás das grades, ficando claro que Nenzim Junior planejou a morte do pai apenas para esconder o roubo de R$ 1 milhão em cabeças de gado das fazendas da família.

O resultado, no entanto, frustrou os planos dos irmãos oligarcas, afinal, além de derrubar a tese de crime de pistolagem decorrente da omissão de Flávio Dino e Jefferson Portela, culminou na prisão de um importante correligionário do grupo Sarney no Alto Mearim.

Desde então, o oportunismo da dupla Roseana e Zequinha ficou ainda mais evidente, assim como a covardia “rasga-mortalha” de seus asseclas e porta-vozes na imprensa. E as cobranças impetuosas por “justiça” e “punição” foram trocadas pelo cúmplice silêncio dos herdeiros de José Sarney.

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