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Partidos desdenham das chances de Roseana e aderem à reeleição de Flávio Dino

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) terá muitas dificuldades para conseguir formar uma coligação capaz de enfrentar o governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições do próximo ano. A maioria dos partidos que formava a base dos governos da oligarquia virou a casaca e hoje enfileira a trincheira dinista para 2018.

Das 18 siglas que apoiaram o peemedebista Edinho Lobão em 2014, 1/3 já optou por apoiar a reeleição de Dino: o PRB de Cléber Verde, o PTB de Pedro Fernandes, o PT, de Zé Inácio, o PTdoB de Waldir Maranhão, o DEM de Juscelino Filho e o PR de Josimar de Maranhãozinho.

Nem mesmo a pressa da filha de José Sarney em confirmar sua candidatura ao Palácio dos Leões foi o suficiente para contornar o quadro. O comportamento tem uma explicação lógica: os líderes dessas legendas enxergam no comunista caminho mais viável para o estado.

Para piorar o cenário da filha de Sarney, o PMN de Eduardo “Anajatuba” Braide e o Patriotas — antigo PEN — podem ter candidatura própria. Restando apenas legendas nanicas como PSL, PRTB, PSC e o PSD do investigado Cláudio Trinchão.

O anúncio público do ex-deputado federal e presidente do PROS, Gastão Vieira, em favor de Dino nesta segunda-feira (27), foi outro duro golpe nos planos dos Sarney.

A adesão em massa de antigos “sarneyzistas” ao grupo dinista é uma prova que a própria classe política desdenha das chances de vitória de Roseana Sarney.

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