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Luciano prometeu fim do nepotismo e hoje pode ser cassado por pagar fortunas aos parentes

O prefeito de Pinheiro Luciano Genésio (Avante) garantiu em sua campanha que na sua gestão não haveria nepotismo, por se tratar de crime contra a administração pública. Ironicamente, pouco mais de um ano depois de eleito, a farra de nomeações de seus parentes e da primeira dama, Thaiza Hortegal, motivou pedido de cassação do prefeito, feito por populares, entregue na manhã de ontem (31) na Câmara de Vereadores.

Após o pedido de afastamento, ganhou repercussão nas redes sociais um vídeo em que Luciano se compromete a não contratar familiares em sua gestão.

Segundo o Portal da Transparência, foram beneficiados com sinecuras a irmã de Luciano, Karla Lucyana Soares Canto Costa, chefe da Controladoria Geral; o marido dela, Rogério da Silva Canto Costa, comissionado na Secretaria de Administração, Planejamento, Tributos e Finanças; a médica e mãe do prefeito, Maria da Graça Silva Soares; o pai de Thaiza, Talvane Hortegal, garantiu três contratos nos hospitais Antenor Abreu, Materno Infantil e no PSF; Kaio Hortegal, irmão de Thaiza, foi contemplado com dois contratos, Hospital Antenor Abreu e Materno Infantil e Rafael Matos Hortegal, primo da primeira dama. Já o vice-prefeito, Stélio Cordeiro, emplacou empregos para a filha e uma sobrinha.

No pedido de cassação de Luciano Genésio, justamente as irregularidades nessas nomeações são destacadas na peça jurídica. “Em rápida análise da folha de servidores do município restou comprovado gritantes ilegalidades como prática de nepotismo, funcionários fantasmas que recebem vultosos salários e pagamento de remuneração sem lei municipal que a defina”.

A promessa descumprida do prefeito pode ser o veneno para colocar fim a sua desastrada gestão.

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