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Última cartada de Roseana por 2018 era blefe

Amante das cartas, a quatro vezes ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) conhece bem as artimanhas de um desafio e certamente não pode ser acusada de não saber jogar. No entanto, a última aposta que mantinha suas fichas na mesa desmoronou esta semana.

Ao STJ inocentar o governador Flávio Dino das acusações que sofria, jogou por terra o castelo de cartas dos Sarneys.

Eles traziam em mãos para o duelo uma trinca – que para cada carta tinha uma aposta correspondente. A primeira delas, a queda de Dilma e consequente desgraça de Lula. O impeachment ocorreu. Inclusive com o empurrão da família. Mas Lula segue o favorito para 18 principalmente no Nordeste. Ou seja, a aposta na traição pode cobrar um preço caro.

A segunda aposta era Temer. Fazer um presidente da República de seu partido era tudo que Sarney e Roseana queriam para usar livremente a máquina federal a seu favor. Conseguiram empossá-lo. Mas amargam com ele a maior rejeição da história do Brasil – igualada apenas à do patriarca Sarney, quando presidente.

Eis que a última cartada restava em mãos. Condenar o governador Flávio Dino e – repetindo o q fizeram com Jackson – chegar ao poder por uma cassação ou inelegibilidade.

O STJ seguiu orientação do Ministério Público e inocentou Dino por total falta de indícios. Derrubando a última carta do castelo de Roseana.

Irá a apostadora recolher suas fichas que restam e curtir a aposentadoria longe da política?

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