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Para atacar governo Dino, genro de Ricardo Murad expõe até servidora afastada com depressão

O clã Murad chama atenção pela capacidade de proporcionar situações e fatos constrangedores para a própria oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB), desmoralizada pelos seus representantes. Quando não é Andrea Murad (PMDB) e seus faniquitos encarnando a saudosa Vera Verão, da Praça é Nossa, eis que aparece o genro Sousa Neto (PROS) com seus factoides palermas armados por assessores estagiários.

Ao prometer, da tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão nesta quarta-feira (29), denunciar suposta “funcionária fantasma” da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o parlamentar se esqueceu de investigar um pouco mais. A servidora citada foi diagnosticada com sintomas de depressão e afastada por recomendações médicas. Além da atitude insensível do parlamentar, isso pode ser configurado como difamação passível de representação jurídica e retratação por danos morais.

A família Murad ainda sofre com saudades do comando da SES e sua inesgotável fonte de recursos quando Ricardo Murad (PMDB) era o secretário no governo Roseana Sarney (PMDB). Por isso, Neto e Andrea miram seus ataques ao atual gestor, Carlos Lula.

Sousa Neto foi eleito em campanha milionária financiada com doações suspeitas que podem ter como origem desvios da saúde do Maranhão, como apontou a Operação “Sermão aos Peixes”. O sogro, Ricardo Murad, segundo o Ministério Público Federal, era o chefão da quadrilha que desviou milhões dos cofres públicos e pode ser preso a qualquer momento. Por conta disso, também sofre de um grave quadro de depressão, que resultou em recentes crises de alcoolismo e até em intervenções médicas.

O desespero imoral dos Murad é justificável pela proximidade das eleições do ano que vem, afinal, sem dinheiro público para financiar campanha, é possível que tanto Sousa Neto quando Andrea Murad comecem o ano de 2019 desempregados; e descubram, de verdade, o sentido da palavra trabalhar.

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