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Com movimento fraco, Sindeducação recebe apoio de Braide, mas professores condenam oportunismo

Não foi vista com bons olhos a ida do deputado Eduardo Braide (PMN) ao acampamento do movimento grevista do Sindicato dos Professores do Município (Sindeducação). A recepção festiva da direção da entidade ao parlamentar provocou efeito contrário, intensificando o racha dentro da categoria. O movimento que se iniciou com inexpressiva adesão se desidrata ainda mais com o passar dos dias.

Muitos professores que até concordam com a greve como direito dos trabalhadores, expressaram pelas redes sociais opiniões contrárias à montagem do palanque oportunista no movimento paredista. Entendem que assim, os professores contribuem ainda mais para a desaprovação do movimento pela sociedade.

O oportunismo do ex-candidato a prefeito derrotado nas urnas em 2016 foi detectado pelos professores que também percebem cada vez mais o viés político da greve encabeçada pela professora Elizabeth.  Braide tem apoiado indistintos movimentos contra a administração municipal e o Governo do Estado, independente de razoabilidades.  Fica evidente assim a intenção política e personalista da greve.

No desespero por adesões internas, a direção sindical realiza manobras políticas partidárias. O convite a Braide é uma evidência do direcionamento da greve que não conta com apoio de grande parte dos professores e totalidade da sociedade.  Se assim fosse, a professora Elizabeth posaria ao lado daqueles que têm a Educação como prioridade e não a utilização desta como trampolim para as urnas.

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