Notícia

Filha de acusado de desviar 1 bilhão da SES, Andrea Murad deveria lavar a boca para falar da Saúde do Maranhão

Filha do ex-secretário Ricardo Murad, o que por si só deveria estar tipificado no Código Penal, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) deveria lavar a boca para reclamar da Saúde do Maranhão, ou, no mínimo, demonstrar um pouco de bom senso ao comentar sobre um assunto tão espinhoso para ela e sua família.

Enrolada até o pescoço com as improbidades do pai, Andrea só é deputada por conta do suor e sofrimento dos maranhenses. Ganhou o mandato de presente de Ricardo, na época em que ele saqueava o estado sentado na cadeira de secretário de Saúde do Maranhão. Sem nunca ter enfiado um prego em barra de sabão pelos maranhenses, saiu das urnas em 2014 com um caminhão de votos. A custo de carisma ou beleza é que não foi.

Faltam condições morais à deputada Murad para falar de saúde. Logo ela, que sobrevoava os céus do estado em campanha eleitoral nos helicópteros pagos com dinheiro público para o transporte de doentes do interior do estado. Logo Andrea, beneficiada aos milhares com doações de empreiteiras escolhidas a dedo pelo pai para desviar recursos enviados pelo Ministério da Saúde direto para os cofres dos Murad.

Há pouco mais de dois anos, o “exemplo moral” de Andrea Murad dava entrada na Superintendência da Polícia Federal do Maranhão, na Cohama, acusado de comandar uma quadrilha que desviou R$ 1,2 bilhão dos cofres estaduais. Investida do cargo de deputada, a rebenta de Ricardo Murad escapou impune, mas não deve ter a mesma sorte no julgamento das urnas, no próximo ano.

Até porque o cunhado de Roseana Sarney não tem mais as chaves da saúde para financiar os caprichos da “filhota” com dinheiro público. Talvez, em 2018, Murad até ocupe uma desconfortável cela em Pedrinhas, de onde poderá fazer pouca coisa pela reeleição da herdeira política.

Comentários estão desativados

Os comentários estão desativados.