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CARA DE PAU! Deputada flagrada em esquema de consultas fantasmas repercute farsa sarneysista

A cara de pau dos opositores do governador Flávio Dino na Assembleia Legislativa parece não ter fim. Depois de Andrea Murad – filha do ex-secretário Ricardo, que segundo a Polícia Federal é líder de organização criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão da saúde do Maranhão – foi a vez da deputada Nina Melo – filha do governador-tampão Arnaldo Melo – ser escalada pela oligarquia Sarney para repercutir a farsa do Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO).

Acontece que Nina Melo é mais uma integrante da oposição que não possui moral nenhuma para apontar o dedo para alguém. Quando seu pai era governador, no fim de 2014, a hoje deputada estadual encabeçou um mega esquema de realização de consultas cardiológicas fantasmas para desviar dinheiro público da saúde do Estado.

O esquema de Nina Melo, em parceria com a irmã Diana Melo, foi arquitetado no final da gestão da ex-governadora Roseana Sarney e no governo-tampão do seu pai, Arnaldo Melo. A parlamentar era proprietária da Clínica do Coração, localizada em Colinas, e manobrou para receber, integralmente, o repasse de um convênio celebrado com o Estado, afirmando que a unidade havia realizado a quantidade máxima de consultas.

O esquema foi tão escandaloso que, em um único dia, somente Nina Melo teria realizado 160 consultas, ou seja, atendido um paciente a cada nove minutos durante 24h ininterruptamente. Ao todo, a deputada e a irmã realizaram, durante 15 dias do contrato da Clínica com o Estado, (pasmem!) 1.944 consultas, e conseguiram receber integralmente R$ 211 mil pelo “cumprimento da meta”.

O que se pode notar é que a família Sarney está cobrando a fatura de todos aqueles que mamaram nas tetas dos seus governos. O desespero é tão grande para sustentar a farsa montada sobre o HTO que filha de líder de organização criminosa e médica flagrada em consultas cardiológicas fantasmas estão sendo escaladas para dar subsídios aos asseclas da oligarquia.

Nenhum que aponta o dedo hoje tem moral para falar alguma coisa. Ainda mais para sustentar um factoide criado na base do desespero.

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